7 – SEXTA-FEIRA
31ª SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – ofício do dia)

Não me abandoneis, Senhor, meu Deus, nem fiqueis longe de mim! Vinde em meu auxílio, ó Senhor, força da minha salvação! (Sl 37,22s)

Somos administradores dos dons que Deus nos concede. Ele espera que cada um seja sagaz o suficiente para pôr os próprios recursos a serviço da justiça do Evangelho, favorecendo a vida de todos. Nesta celebração, demos graças ao Pai, que nos chama a agir como filhos e filhas da luz.

Primeira Leitura: Romanos 15,14-21

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – 14Meus irmãos, de minha parte, estou convencido, a vosso respeito, que vós tendes bastante bondade e ciência, de tal maneira que podeis admoestar-vos uns aos outros. 15No entanto, em algumas passagens, eu vos escrevo com certa ousadia, como para reavivar a vossa memória, em razão da graça que Deus me deu. 16Por esta graça eu fui feito ministro de Jesus Cristo entre os pagãos e consagrado servidor do Evangelho de Deus, para que os pagãos se tornem uma oferenda bem-aceita, santificada no Espírito Santo. 17Tenho, pois, esta glória em Jesus Cristo no que se refere ao serviço de Deus: 18não ouso falar senão daquilo que Cristo realizou por meu intermédio, para trazer os pagãos à obediência da fé, pela palavra e pela ação, 19por sinais e prodígios, no poder do Espírito de Deus. Assim, eu preguei o Evangelho de Cristo, desde Jerusalém e arredores até a Ilíria, 20tendo o cuidado de pregar somente onde Cristo ainda não fora anunciado, para não acontecer eu construir sobre alicerce alheio. 21Agindo dessa maneira, eu estou de acordo com o que está escrito: “Aqueles aos quais ele nunca fora anunciado verão; aqueles que não tinham ouvido falar dele compreenderão”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 97(98)

O Senhor fez conhecer seu poder salvador / perante as nações.

1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, / porque ele fez prodígios! / Sua mão e o seu braço forte e santo / alcançaram-lhe a vitória. – R.

2. O Senhor fez conhecer a salvação, / e às nações, sua justiça; / recordou o seu amor sempre fiel / pela casa de Israel. – R.

3. Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus. / Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, / alegrai-vos e exultai! – R.

Evangelho: Lucas 16,1-8

Aleluia, aleluia, aleluia.

O amor de Deus se realiza em todo aquele / que guarda sua Palavra fielmente (1Jo 2,5). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. 3O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. 5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta!’ 7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’. 8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O Evangelho de hoje nos apresenta uma narração no mínimo curiosa, ao elogiar um administrador infiel e desonesto que age com esperteza. Jesus não pretende incentivar essa prática, mas quer enfatizar que “os filhos deste mundo são mais espertos no trato com sua gente do que os filhos da luz”. Quer mostrar que até mesmo os desonestos podem se arrepender e tentar remediar os danos que causaram, pois a diminuição nas dívidas refere-se à margem de lucro do próprio administrador. Sua desonestidade está no fato de esbanjar os bens do patrão (atitude de injustiça), e não propriamente na redução das dívidas. Prejudicar alguém é sempre um atentado contra o Evangelho e o Reino de justiça, mas podemos sempre nos arrepender e mudar de atitude para sermos recebidos na casa do Pai misericordioso.

(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)

 

Fonte: Paulus